Entre o Mito e a Desinformação, surge Ratanabá

Por Gustavo Souza & Thaynara Floriano
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Nos dias de hoje a desinformação e as fake news vem predominando nos debates pelas redes sociais, nos meios de comunicação em massa e no mundo real também. A sociedade, ao absorver esses conteúdos, a a crer em coisas que não existem ou que não nem nenhuma comprovação científica. Toda vez que surge uma história dessas, ficam as dúvidas sobre a verdade dos fatos - será que as coisas que a gente ouve realmente são reais ou são apenas teorias da conspiração? Uma das últimas notícias virais que tivemos diz respeito a Ratanabá - uma cidade muito antiga perdida, que teria sido recentemente encontrada na Amazônia. Mas o que a ciência diz sobre ela?

Uma história repleta de desinformação começou a circular pelas redes sociais uns dias atrás, e se você não ouviu falar dela ainda, trata-se de uma teoria que aponta a existência de uma cidade perdida na Amazônia.

Essa cidade teria sido a capital do mundo há cerca de 450 milhões de anos atrás. O que seria impossível já que a ciência tem provas concretas de que seres humanos não existiam há 450 milhões de anos, na verdade a maioria dos animais como os conhecemos também não existiam ainda.

 A cidade seria um Império, fundado pela civilização Muril, indicada como a primeira civilização da Terra e estaria atualmente escondida entre três pirâmides na região entre o Amazonas, Pará e Mato Grosso.

E de acordo com a teoria, para chegar a Ratanabá existe uma rota de túneis subterrâneos que ligam a cidade perdida ao mundo inteiro. Essas rotas eram o caminho para grandes líderes realizarem encontros para discutir o destino da riqueza que a Amazônia estaria escondendo, já que Ratanabá era supostamente rica e desenvolvida tecnologicamente.

Para conversar com a gente sobre esse assunto, convidamos o arqueólogo Eduardo Goés Neves, que é  professor do Centro de Estudos Ameríndios da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos do Museu de Arqueologia e Etnologia também da USP.

Eduardo Goés Neves em campo / Reprodução da internet

Para falar sobre essa história a partir das evidências científicas, conversamos com Eduardo Góes Neves, autor do livro Arqueologia da Amazônia. Antropólogo pela Universidade de Indiana e Livre-Docente pela Universidade de São Paulo, Neves é Professor Titular do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo, Pesquisador do Centro de Estudos Ameríndios (CESTA) da USP e coordenador do Laboratório de Arqueologia dos Trópicos do Museu de Arqueologia e Etnologia.

Foi Professor Visitante nas Universidades Harvard (Professor Visitante Sênior CAPES-Harvard), do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio Janeiro, do Museu Nacional de História Natural de Paris e da Pontifícia Universidade Católica do Peru, Lima. 

Tem cerca de 130 publicações, entre livros, artigos, capítulos de livro e textos de divulgação e foi Ganhador do Prêmio de Pesquisa do Shanghai Archaeological Fórum em 2019.

Vamos à entrevista!

Ouça nosso papo na íntegra no formato podcast:

Thaynara Floriano (TF)Diante das evidências científicas disponíveis, o que é verdade e o que é invenção quando falamos sobre os povos amazônidas?

Eduardo Neves (EN) Ouvi falar de Ratanabá pela primeira vez, há uma 2 semanas atrás, e a partir deste contexto aconteceu uma série de coincidências sobre esse assunto. A primeira delas é que foi publicado um artigo científico numa revista importante científica chamada ”NATURE” da Grã Bretanha, que é uma revista rígida em relação dos seus artigos publicados, pois são avaliados por um crivo anônimo – avaliação por pares feita para comprovar se realmente tem uma comprovação científica sobre o conteúdo e não apenas fruto da imaginação de seus autores e envolvidos.

O artigo foi publicado a 3 semanas atrás e relata a existência de pirâmides de terra na Amazônia boliviana. Essa história levantou a teoria dessa cidade perdida na Amazônia que no caso seria Ratanabá. Em segundo lugar, aconteceu a tragédia do assasinato de Bruno Pereira e Dom Phillips (servidor da FUNAI e jornalista), que foram mortos no rio Javari e atualmente sabemos que a política do governo brasileiro para amazônia é catastrófica, levando órgãos de fiscalização como a FUNAI, ICMBIO e o IBAMA tem sido esvaziados. O poder de polícia que esses orgãos tinham vem sendo esvaziado, e o governo atual é hostil em relação à Amazônia e seus povos – como o ex-ministro Ricardo Sales, que está envolvido com contrabando ilegal de madeiras da Amazônia.

Essa história de Ratanabá serviu como cortina de fumaça, distraindo os brasileiros de um problema maior que foi o assasinato de Bruno e Dom, desviando o foco. Assim veio essa história de Ratanabá. Eu nunca tinha ouvido falar disso até 2 semanas atrás…

Gustavo Souza (GS) – Existem imagens de túneis que provariam a existência da cidade, e o que é dito é que esses túneis serviriam de agem secreta entre Ratanabá e diversas cidades da América do Sul. Essas imagens fazem referência a que, exatamente?

EN – Estas imagens dos túneis foram obtidas em um lugar maravilhoso que existe no Brasil, em um sítio arqueológico em um forte colonial português chamado ”Príncipe da Beira’’, que fica localizado no estado de Rondônia na divisa do Brasil com a Bolívia às margens do rio Guaporé. Mas aí surge uma dúvida [sobre] porque os portugueses foram construir um forte nesta região no século 18 que terminou de ser construído em 1766 há quase 250 anos atrás. Mas porque foi construído aquele forte ali?

Na época o Brasil ainda era uma colônia portuguesa, a Bolívia fazia parte da colônia espanhola, e nessa região havia um conflito muito grande entre eles para segurar os limites de território entre suas colônias na América do Sul. E ali era exatamente a região do rio Guaporé, era um território de muito trânsito, pois era uma comunicação possível que existia naquela época para o  Mato Grosso, pois naquela região foi descoberto ouro e diamante em Cuiabá e para a extração dessas matérias.

Havia 3 jeitos para sair do Mato Grosso naquela época: um deles era descendo pelo rio Paraguai, mas tinha que ar pelo território espanhol e para os portugueses era um caminho perigoso; outro caminho era por terra, mas naquela época (século XVIII) não existiam caminhos de estradas; e o terceiro caminho era sair pelo Norte, pelo rio Guaporé, que pertence à Bacia Amazônica, e que se interligava com o rio Madeira, descendo ao rio Amazonas, saindo do Brasil e indo para Europa. E foi construído o forte ali por ser um caminho importante para os portugueses. E durante a construção foram escavados túneis que estavam ligados à arquitetura do forte, mas são túneis do século XVIII.

As pessoas têm o costume de olhar as coisas a olho nu e dão sentido e significado a elas sem uma comprovação científica. Como os túneis que são reais – foram construídos por mão de obra indígena, africana e afro-brasileira – e usam isso para se conectar a caminhos de tal cidade perdida com a América do Sul, mas  arqueologicamente essa fato está ligado a um bem maior que é a história colonial do Brasil.

Vista aérea do Rio Guaporé. Reprodução Site Ambiente e Energia

TF Uma grande tese sobre Ratanabá é que ela explicaria o porquê do interesse de diversos homens de poder no mundo pela Amazônia. Mas, sabemos que há interesses econômicos bastante fortes sobre a floresta – o garimpo, por exemplo. Qual o impacto da popularização desse mito na preservação da floresta?

EN- Olha, esse impacto, Thaynara, ele é muito ruim. Por quê? O que nós sabemos hoje em dia? É que a melhor maneira de preservar a floresta Amazônica é compartilhando esse cuidado. E mais do que isso, é compartilhar com os povos da floresta, que são os povos indígenas e a população quilombola, que tem percentual no Rio Guaporé, onde existem várias comunidades quilombolas, em vários lugares da Amazônia, do Amapá e Pará. Os povos que chamamos de beradeiros, que são descendentes dos seringueiros que vieram para a Amazônia no século XIX, extraíam borracha da floresta e muitos vieram do Ceará, do nordeste do Brasil.

Quer dizer, essas populações que vivem na floresta e os povos indígenas que vivem na Amazônia há milhares de anos, aprenderam e desenvolveram tecnologias muito interessantes e sofisticadas para manejar os recursos e viver. E essas tecnologias permitem que a floresta permaneça em pé.

A maior riqueza da Amazônia é a [própria] floresta Amazônica e seus povos. Para ter ideia, o Brasil é um país que se orgulha do seu agronegócio e que de fato é muito pujante, mas o agronegócio brasileiro depende da chuva que vem basicamente da Amazônia.

Não sei se já ouviram falar da hipótese dos Rios Voadores. Essa hipótese é muito bonita, ela explica como chove no centro-oeste do Brasil, e resumindo rapidamente, como funciona isso? Temos correntes de ar que vem do Oceano Atlântico e entram na Amazônia. Essas correntes de ar e de vento recebem a evaporação e transpiração da floresta, ficam cheias de água e umidade – parte dessa água vai cair na própria Amazônia, mas essas correntes vão de leste a oeste, batem na Cordilheira dos Andes e começam a descer pro sul, chegam até o Brasil central, Mato Grosso e Goiás. Então o que acontece: a chuva que cai no centro-oeste brasileiro e que irriga o agronegócio, ela é semeada na Amazônia. Se não tiver floresta, não tem chuva e o agronegócio vai desaparecer.

Isso quer dizer o quê? Que isso já é um tesouro inestimável, e se houvesse uma consciência mais forte por parte das autoridades brasileiras, haveria uma oratória impedindo o desmatamento na Amazônia. Essa riqueza que a Amazônia tem, pelo garimpo, por exemplo, é uma riqueza que vai pra pouca gente, não é uma riqueza que volta pro estado brasileiro. O garimpo geralmente é ilegal, não paga imposto e é uma atividade sem nenhum controle do ponto de vista de segurança e gera um impacto de poluição imenso, além do impacto social que estamos vendo acontecer agora na terra indígena Yanomami.

Então, na verdade esse argumento que Ratanabá explicaria esse interesse internacional, não faz o menor sentido. A Amazônia nunca esteve tão desprotegida como agora, e estamos vendo isso acontecer. O desmatamento está incontrolável, a mineração explodiu irregular em terra indígena. Nunca houve nesse tipo de contexto interesses estrangeiros que acabam se beneficiando também.

Então, essa ideia, além de não ter o menor ponto de vista científico e arqueológico, é na verdade uma cortina de fumaça para ampliar o ataque feito por brasileiros e estrangeiros à Amazônia e seus povos que têm sofrido muito nos últimos anos.

GS- Uma busca rápida sobre o assunto na internet traz como resultados um instituto com profissionais que pesquisam sobre Ratanabá e outras histórias que povoam o imaginário brasileiro e americano, como a visita e o contato com seres extraterrestres. Na TV e nos serviços de streaming temos ao alcance da mão programas, séries e documentários que exploram esses temas de forma muito bem editada, dando a impressão, a pessoas leigas, de que aquilo é ciência de verdade. Como essa pseudociência midiática impacta o trabalho da Arqueologia?

EN- Gustavo, é um impacto muito negativo, desanima!

Sou um cara do século 20. Eu não acompanho diretamente esse tipo de discussão, pois não tenho Facebook, Instagram, Twitter, mas o assunto de Ratanabá olhei no YouTube muitos vídeos de pessoas que se diziam pesquisadoras, mas não são arqueólogas. A formação em Arqueologia é demorada. É triste ver pessoas sem base para falar sobre o assunto nessa posição, como fonte de informação.

Estou até pensando sobre minha opinião de não ter mídia social, pois isso afeta muito nós cientistas. Campanhas e opiniões negativas contra trabalhos cientificamente comprovados, como a vacina de COVID-19. Estamos vivendo hoje em uma guerra de informação, e isso provoca a nós da Academia a vir a público e falar sobre esses assuntos. A Amazônia tem uma arqueologia maravilhosa e rica que é fruto do trabalho dos povos indígenas e dos povos na floresta ao longo dos anos. Acredito que no fundo são ideias racistas que eliminam a autoria desses povos sobre a floresta, e colocam essa autoria em extraterrestres, sem nenhum cabimento.

TF- Para terminar, gostaríamos de saber como a Arqueologia vem atuando para enfrentar a desinformação e o avanço de teorias da conspiração em seu campo de atuação. Você pode nos falar sobre isso?

EN- O Brasil é um território complexo, muito grande com desigualdades e problemas, porém é um país ótimo para se viver. Num país se construiu a partir de duas grandes tragédias o ‘’extermínio dos povos indígenas’’ e a ‘’escravidão africana’’, é quase um milagre, mesmo após essa herança horrorosa, conseguimos construir uma civilização aqui.

Atualmente estamos vendo muitas coisas negativas ligadas ao Brasil mas é um país que tem uma coisa maravilhosa, relacionada a alegria e tolerância, eu ainda tenho essa visão positiva do nosso país, e o mesmo ao longo do tempo conseguiu a partir de 1988 na constituição, uma série de dispositivos legais e mecanismos que fortaleceram o estado brasileiro para promover justiça social e mais conhecimento, como por exemplo instituições públicas como o IPHAN, que é Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, que foi constituído antes da constituição de 88 e iniciou seus trabalhos na década de 1930.

Este órgão, que está subordinado ao Ministério da Cultura, como todo órgão público, ele tem problemas, mas também funciona de uma maneira muito boa há décadas, organizando a questão da pesquisa arqueológica no Brasil. Ele tem um conselho que se chama “conselho do patrimônio’’ composto por homens e mulheres que representam a sociedade civil, que debatem questões relativas à proteção do patrimônio histórico, arquitetônico e arqueológico no Brasil, sabemos que esse governo é composto por pessoas frustradas. o que está acontecendo nos últimos 4 anos, é a destruição desses órgãos públicos.

Citei o (IPHAN), mas isso também está acontecendo com o (IBAMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, o (MEC) Ministério da Educação, órgãos públicos que demoraram décadas para serem fundados e estão sendo destruídos com facilidade, é muito fácil destruir o que demorou décadas para ser construído.

GS- Eu acredito que tenha sido bem completo, alguma consideração, Thay?

TF- Eu quero agradecer o professor, gostei muito do nosso papo, tenho duas perguntas finais. A primeira é se o senhor tem alguma indicação de livro, filme, qualquer coisa que os jovens que estão ouvindo agora possam iniciar esse processo para entender mais sobre arqueologia, para se inteirar do assunto?

EN- Olha, obrigado! Muito legal conversar com vocês também. Obrigado pelo interesse e pelo tema, eu tenho sim duas indicações para fazer para vocês: uma delas é uma série de quatro filmes que nós acabamos de lançar pelo SescTV e o o a esses filmes é gratuito pela página do SescTV na internet e o nome é Amazônia – Arqueologia da Floresta.

Esses filmes foram dirigidos pela cineasta Tatiana Toffoli. Eu sou suspeito pra falar, porque eu participo deles, mas eles são muito bacanas e falam da nossa pesquisa lá em Rondônia, perto do forte Príncipe da Beira, em parceria com o povo indígena Tupari, que vive na região. É uma série muito bacana, espero que vocês gostem.

E tem um livrinho que escrevi há muitos anos atrás chamado Arqueologia da Amazônia. É um livro pequeno, com noventa páginas, para ser de fácil leitura para um público de não especialistas. Apesar de já ter 15 anos, algumas das ideias que eu coloco ali ainda funcionam para nós e vocês devem conseguir facilmente. Hoje em dia eu vejo meus alunos e minhas alunas acharem tudo na rede. Então, talvez esse livro seja bacana também, introdutório, de leitura leve, mas com muitas informações que podem ajudar quem quer entender um pouco mais sobre esse tema.

Capa de ‘Arqueologia da Amazônia, de Eduardo Goés Neves

TF- Essa pergunta é mais pessoal: gostaria de saber quais as aulas o senhor dá na USP!

EN- Nós aqui no Museu oferecemos várias optativas, eu estou finalizando agora o curso de Arqueologia da América do Sul, é um curso muito bacana de graduação que adoro ministrar, mas se olhar na nossa página do MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo) – sempre oferecemos disciplinas optativas, como Pré- história da Europa, Arqueologia Brasileira, A História Geral da Arqueologia da América do Sul, várias disciplinas muito bacanas.

Convido vocês a conhecerem nosso museu. Nós temos agora uma exposição muito importante chamada Resistência já! Uma exposição feita com curadoria compartilhada, com a minha colega Marília Cury e povos indígenas de São Paulo, Guarani, Kaingang e Terena. E temos coleções feitas de objetos produzidos pelos ancestrais desses povos e a escolha dos objetos foi feita em parceria com os mesmos.

A arqueologia é muito bacana e tem muita coisa para ser feita no Brasil, as coisas vão melhorar, tenho fé e vai ter muita coisa legal para fazermos por aí.

Veja mais sobre o tema:

Ratanabá: arqueólogo explica por que lenda de ‘cidade perdida na Amazônia’ não faz sentido – BBC News Brasil

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Gustavo Souza

Comunicador, Estudante de publicidade e propaganda na Unifaccamp, Estagiário em atendimento na ALMAPBBDO, Pesquisador em linguagem visual e mídias sociais, Gestor de conteúdo na Brothers Tree e Engineered Wood, Host no podcast Jovens Comunicadores da AJN Brasil.

Thaynara Floriano

arte-educadora, educomunicadora pela USP. Pesquisadora com vertente em ensino de graduação do Projeto Pub da USP. colaboradora de Todas as Fridas e militante dos movimentos negro e feminista.

Uma resposta

  1. Há uma tese de que o “continente” Brasil vira a ser uma espécie de Ilha em meio aos oceanos existentes: Europa e demais países Americanos, por exemplo, deixarão de existir! Não me parece ser tão mitológica essa tese, já que antes de Temer assumir o Governo, nos corredores do Congresso, esteve em conversação, dar tratamento aos terrenos adquiridos por estrangeiros, um status conferido as Embaixadas: Nacionalidade do País que representa, algo próximo, as chamadas “colônias paulistanas”, em muitos bairros da capital Paulista, onde ai são os descendentes que “perpetuam” a Cultura dos países de onde vieram seus anteados! Num “simulado novo mapa brasileiro”, poderíamos ter na região sul a “nova” Alemanha, Itália e Portugal, por exemplo. No Centro Oeste, países sul americanos que hoje contornam o Brasil e os “destacados” países da América Central! Já pensou se essa ideia voltar em pauta parlamentar em 2023? O Globo Repórter reacendeu essa ideia sobre o Sul Chileno, na última sexta, em que toda área foi adquirida por casal americano que transformou em Santuário Natural (Área de Preservação)! A viúva teve o gesto nobre de ar ao Governo Chileno, a referida área, mas e o Brasil, se “facilitar” e antecipar o futuro, deixando quase todo o Brasil como território indigena e, Biden inspirado em 1500/Ano, reformule o Currículo das Escolas americanas, onde a Amazônia (Legal) a a ter outro histórico: “por anos, o governo brasileiro tolerou o desmatamento, mais os Estados Unidos, garantiu a sobrevivência da Floresta e da Humanidade, pelo uso medicamentoso, via matéria prima, lá colhida”! Para quem idolatra os Estados Unidos, pode estar pensando Pará é logo ali, mas se vier a deixar de ser área brasileira…!

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